A Prefeitura de São José do Rio Preto (SP), fechou contrato milionário com dois hospitais. O valor é superior a R$ 30 milhões pela locação de 55 leitos em dois hospitais da cidade. O AQUINEWSBRASIL teve acesso às informações nesta tarde de terça-feira (28). Embora a reportagem não tenha tido acesso ao contrato, o texto da assessoria de imprensa disponibilizado, informa que:"somente no mês janeiro, o município ampliou o número de leitos de internação, chegando a 79, sendo.O vereador Anderson Branco (Novo) protocolou nesta segunda (27) um requerimento ao prefeito para que envie todas as informações do contrato. "Quero todas as informações, tudo bem explicadinho", disse.
Desse total, 45 leitos no Hospital de Base (sendo 10 de UTI), 10 na Santa Casa, 10 no Hospital da Criança e Maternidade, 6 no Hospital Municipal e 8 no Hospital João Paulo II/AME (sendo 4 de UTI). O investimento na aquisição de leitos do HB e da Santa Casa é de R$2.530.000,00 mensais. Já os leitos do HCM e João Paulo II/AME foram ampliados com apoio do estado", diz o texto oficial.
CALCULANDO
O valor total do contrato é de R$ 30.360.000,00 (Trinta Milhões Trezentos e Sessenta Mil) por ano. Cada leito custará aos cofres da Prefeitura R$ 552 mil por ano. Por mês, cada leito sairá por R$ 46 mil. Bom lembrar, que são 45 leitos de enfermaria e 10 de UTI, que o município contratou do Hospital de Base da Santa Casa. Os leitos de ITI são mais caros. os demais leitos, que totalizam os 79 contratados, segundo a Prefeitura serão "ampliados com o apoio do Estado". Para se ter uma ideia do que o contrato de locação dos 55 leitos representa, a construção do Hospital Municipal, no governo de Edinho Araújo (MDB) custou R$ 23.145.470,02.
A justificativa para as contratações, segundo o próprio porta, está relacionada ao remanejaento de pacientes."As transferências de pacientes atendidos nas unidades de urgência e emergência (UPAS) de Rio Preto para hospitais estão mais rápidas. Somente nas últimas 24 horas, foram 62 pacientes transferidos das cinco unidades de urgência para leitos de unidades hospitalares conveniadas com o SUS do município. Já na manhã desta quarta-feira, 22/1, foram 14 pacientes transferidos".
Segundo a Prefeitura, "a transferência hospitalar é realizada pelo serviço de remoção do SAMU, cuja demanda cresceu 22% no mês de janeiro deste ano, comparado com a média diária de transferências realizadas em janeiro de 2024, passando de 55,6 para 67,8", diz trecho da nota.
Na nota, a Prefeitura ainda explica que: "A agilidade das transferências é fruto da reorganização da rede municipal de saúde, iniciada pela nova gestão, que tem como prioridade revisar os fluxos de atendimento, contratar novos profissionais e ampliar o número de leitos para pacientes que necessitem de atendimento hospitalar", observa.
"A falta de leitos é um problema antigo na cidade, que precisa de rápida solução." Por isso, estamos realizando todos os esforços para qualificar e humanizar o atendimento, de modo que os pacientes não fiquem mais de 48 horas nas UPAS, como acontecia em gestões anteriores", explica o secretário da saúde, Rubem Bottas.
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